A revista digital Crusoé desta semana traz extensa matéria mostrando que conseguiu rastrear o dinheiro do Bolsolão (o escândalo do orçamento paralelo), usado por Jair Bolsonaro para comprar apoio no Congresso Nacional, exatamente como fez o lulismo no mensalão e no petrolão.
A reportagem mostra os métodos do bolsonarismo, detalhando os repasses a seus intermediários e agentes. “Recursos enviados para a base eleitoral do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, foram parar em empresas de um irmão dele e de um amigo íntimo da família”, diz a matéria.
E a publicação continua: “Outra parte da fortuna federal distribuída a aliados teve como destino a concessionária de um prefeito amigo do presidente Jair Bolsonaro – os recursos que chegaram à empresa haviam sido destinados por correligionários do prefeito”.
A rota de parte dos recursos foi esmiuçada pelas jornalistas: “No interior de Goiás, uma cidade minúscula agraciada por um senador do Acre (sim, do Acre!) com 20 milhões de reais – dos quais 14 milhões já constam como pagos – desconhece a chegada do dinheiro”.
Ainda tem a cereja do bolo: “Em outra frente, milhões de reais foram repassados pela Codevasf, sob a assinatura de um conhecido operador do Progressistas, homem de Ciro Nogueira, a uma consultoria cujo dono aparece metido nos desvios de dinheiro do governo de Sérgio Cabral [Rio de Janeiro]”.
Fonte: Cn7.com.br