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Mais de 600 mil cearenses não têm acesso à água tratada

Relatório estadual de monitoramento da qualidade de água revela parte da população desassistida de sistemas de tratamento. Secretaria da Saúde do Ceará alerta para os riscos à prevenção de doenças de veiculação hídrica

6 de janeiro de 2021
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Não bastasse o problema da falta d’água que acontece com frequência, o líquido que escorreu da torneira ainda veio com a presença de uma espuma oleosa, no fim do ano passado, na casa da estudante Monalisa Paula, moradora de Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza. Contudo, não foi a primeira vez que o caso ocorreu. Problemas com a qualidade da água não são incomuns no Ceará, e põem em risco a saúde de mais de 600 mil pessoas, que a recebem nas torneiras sem nenhuma desinfecção.

A informação é de um relatório do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). Ao todo, 620 mil cearenses – 6,75% do total – não recebem água tratada. Eles utilizam soluções coletivas, como chafarizes, dessalinizadores, carros-pipas e caixas de distribuição pública. O percentual de desassistidos se refere principalmente a “comunidades rurais dispersas, que captam água direto dos mananciais, sejam superficiais ou subterrâneos, para consumir”.

“É razoável termos um percentual de 6% da população que não têm acesso aos Sistemas de Abastecimento completo. E é nesses 6% que temos de concentrar os trabalhos dos Agentes Comunitários de Saúde. Na eficiência dos programas, deve ser considerado também o hábito da própria população, que muitas vezes rejeita o uso do hipoclorito de sódio”, explica a Pasta. A substância é utilizada como desinfetante.

No geral, 80,7% dos mais de 9 milhões de habitantes recebem água tratada de sistemas de abastecimento, ou seja, por encanamento. Contudo, ainda conforme o relatório, 12,5% – cerca de 1,1 milhão – dos cearenses nem mesmo sabe a procedência da água que consome, já que não há informações sobre os municípios onde residem registrados no Sisagua. Em Maranguape, Monalisa Paula até sabe, mas não confia.

“A questão da espuma já tinha acontecido. A gente só tirou a camada de cima e usou para tomar banho e lavar louça. Normalmente, consumimos água de garrafão, que já é filtrada e tratada. Quando precisamos consumir da torneira, sempre tem que ferver”, relata a estudante, que demonstra preocupação com a saúde dela e da família.

Entre as enfermidades relacionadas com a ingestão de água de má qualidade, segundo o Ministério da Saúde, estão a doença diarreica aguda (DDA), amebíase, cólera, leptospirose e hepatite infecciosa. Os sintomas mais comuns são vômitos e diarreias, podendo levar a dores abdominais, dor de cabeça e febre. Para Fernando José Araújo da Silva, professor do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Universidade Federal do Ceará (Deha/UFC), além dos parâmetros já observados, no futuro, as análises devem incluir novos poluentes, como microplásticos, grupos de medicamentos e hormônios. Ele pondera, contudo, que não há como implantar redes de abastecimento tradicionais para comunidades difusas ou isoladas.

“É impraticável do ponto de vista da sustentabilidade. Não tem empresa que suporte. Essas pessoas deveriam receber pelo menos orientação sistemática porque, de um jeito ou de outro, vão tomar a água que está disponível. E alguém vai fornecer, normalmente com pior qualidade e a um custo muito maior, a uma população que é bem mais vulnerável economicamente. Não é um problema de governo, mas de Estado”, avalia.

Alterações

O relatório do Sisagua também traz informações sobre a análise laboratorial da água. Identificou-se a presença de coliformes totais – um grupo de bactérias – em 36,9% das amostras, sendo 30,8% nos sistemas de abastecimento, 70,8% nas soluções coletivas e 74,3% em soluções individuais. Ou seja, quanto mais o tratamento cabe aos próprios consumidores, menor qualidade a água apresenta. Entre os fatores indicados pelo documento, estão o armazenamento inadequado, a intermitência no abastecimento e fontes de água sem nenhuma proteção.

De acordo com a Sesa, a responsabilidade pela qualidade da água de qualquer território é dos gestores municipais. A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) atua em 152 cidades onde recebeu concessão para distribuição em áreas urbanas. “Nas comunidades rurais dispersas, é orientada a distribuição do hipoclorito de sódio, como também a fervura e a filtragem da água antes de consumi-la”, explica.

Para minimizar o problema, a Secretaria informou que, através das Regionais de Saúde, tem discutido junto à Atenção Básica dos municípios o apoio de Agentes Comunitários de Saúde na distribuição contínua do hipoclorito de sódio nas comunidades que não recebem água tratada e no cuidado com o armazenamento da água.

Educação

A Cagece, por sua vez, declara que presta serviço de abastecimento em 98,3% dos municípios onde atua, “obedecendo a todos os parâmetros de qualidade definidos pelo Ministério da Saúde”. A Companhia ressalta que o recurso passa por, no mínimo, três etapas: desestabilização das impurezas, filtração e desinfecção.

“As análises são realizadas em todas as etapas do processo: captação, tratamento e distribuição. Na água produzida nas estações, o monitoramento é feito a cada duas horas, e na água da rede de distribuição, a quantidade de análises dos parâmetros é de acordo com o tamanho da população abastecida”, garante a empresa. Segundo ela, algum escurecimento pode ocorrer em períodos de desabastecimento pelo arraste de água parada nas pontas de rede que sofreram alguma oxidação.

Diante dos “constantes riscos de contaminação”, o relatório defende uma vigilância atuante nos sistemas e nas soluções alternativas coletivas e individuais de abastecimento para verificar se a qualidade da água consumida pela população atende ao padrão de potabilidade, “principalmente nos períodos de seca, quando a população utiliza água de fontes não confiáveis”.

O professor Fernando Araújo, da UFC, reforça que a garantia de qualidade do recurso no semiárido só pode ser alcançada através de um programa de educação sanitária, especialmente voltado a mulheres e crianças, com a realização de monitoramentos de desempenho. “O problema é a continuidade. Se você der continuidade, o retorno é fantástico”, projeta.

Fonte> Diário do nordeste

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