A Polícia Militar foi acionada em três diferentes ocasiões de violência doméstica no município do Crato, Ceará, neste domingo (15). Os casos ocorreram nos bairros São Miguel, Seminário e no distrito de Ponta da Serra, envolvendo agressões físicas e psicológicas a mulheres, uma criança autista e um idoso.
No primeiro registro, por volta das 17h30, uma mulher de 23 anos foi agredida ao ir à casa do ex-companheiro, também de 23 anos, no bairro São Miguel, para solicitar o pagamento da pensão alimentícia. O homem se recusou a entregar o dinheiro, o que gerou uma discussão. Durante a briga, ele desferiu socos e empurrões contra a vítima, causando lesões no rosto e em outras partes do corpo. A polícia deu voz de prisão ao agressor, que foi conduzido à delegacia junto com a vítima. O delegado plantonista lavrou um auto de prisão em flagrante com base na Lei Maria da Penha.
Mais tarde, às 21h, no distrito de Ponta da Serra, uma mulher de 32 anos denunciou que o companheiro, de 29 anos, agrediu a filha do casal, uma criança de 3 anos com autismo. O homem, irritado pelo barulho feito pela criança, arremessou um pedaço de madeira que a atingiu na cabeça e, em seguida, desferiu um soco na mulher, causando um corte no supercílio dela. Quando os policiais estavam no local, o suspeito tentou fugir para um matagal, mas foi localizado e preso. As partes foram encaminhadas à 19ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC) do Crato para os procedimentos cabíveis.
A terceira ocorrência aconteceu às 22h, na Rua Diógenes Frazão, no bairro Seminário. Vicente Santana, de 65 anos, relatou ter sido agredido pelo neto Jeferson Jonas de Sousa Santana, de 19 anos, que lhe deu um chute na perna esquerda e danificou a porta da residência com chutes. O idoso afirmou ainda ter recebido ameaças de morte caso chamasse a polícia. A esposa de Vicente, Maria Wilma, também denunciou que sofre violência psicológica do neto. O acusado foi conduzido à delegacia, onde foi autuado com base no Estatuto do Idoso e na Lei Maria da Penha.
Os três casos ressaltam a gravidade da violência doméstica e familiar, que continua sendo um problema recorrente no município e exige respostas rápidas das autoridades para proteger as vítimas e responsabilizar os agressores.
- Fonte> Agência Caririceara.com