Aconteceu nesta terça-feira (10) no Fórum Jaime de Alencar Araripe, em Aurora (CE), o júri popular que julgou de Francisco Erivan Rangel Filho, conhecido por “Pantico“; e José Ribeiro Duarte, vulgo “Rogai“, que segundo denúncia do Ministério Público do Ceará, em 14 de janeiro de 2018, mataram a golpes de barra de ferro na cabeça Aparecida Ferreira Lima Rangel, de 40 anos, conhecida por “Piriu”. De acordo com as investigações da Polícia Civil de Aurora, Francisco Rangel, marido da vítima, teve o auxílio de José Ribeiro Duarte, na execução do crime. O tribunal do júri teve início às 10h30 da manhã, sendo encerrado às 23h00.
Francisco Erivan Rangel Filho, vulgo “Pantico”, foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de sua esposa própria esposa. Já José Ribeiro Duarte, vulgo “Rogai”, acusado de ter auxiliado “Pantico” na execução do crime, foi condenado a 22 anos, também em regime fechado. Os dois estão recolhidos na Penitenciaria Industrial do Cariri (PIRC), em Juazeiro do Norte
Aparecida Lima Ferreira Gurgel, de 40 anos que era conhecida como “Piriu”, assassinada dia 14 de janeiro de 2018 a golpes barra de ferro, em Aurora-CE
A defesa dos acusados pediu eles fossem submetidos a novo júri popular. O juiz João Pimentel de Brito concedeu um prazo de oito para que fosse apresentada uma nova proposta para avaliar a possibilidade de um novo julgamento.
Francisco Erivan Rangel Filho, vulgo “Pantico”, foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de sua esposa própria esposa. Já José Ribeiro Duarte, vulgo “Rogai”, acusado de ter auxiliado “Pantico” na execução do crime, foi condenado a 22 anos, também em regime fechado. Os dois estão recolhidos na Penitenciaria Industrial do Cariri (PIRC), em Juazeiro do Norte
A defesa dos acusados pediu eles fossem submetidos a novo júri popular. O juiz João Pimentel de Brito concedeu um prazo de oito para que fosse apresentada uma nova proposta para avaliar a possibilidade de um novo julgamento.
Erivan Rangel, que era casado há mais de 20 anos com Aparecida Ferreira, na noite do domingo dia, 14 de janeiro de 2018 afirmou que voltava junto com a sua esposa de um balneário numa motocicleta , quando a mulher que estava na garupa do veículo, se desequilibrou e caiu na Rodovia CE-288 sendo atropelada por um veículo. Ele noticiou a família da vítima, que teria sofrido um acidente de trânsito, no qual Aparecida veio a falecer. Quando indagado pela Polícia Civil sobre dados do veículo atropelador, Francisco relatou não saber de nada, que estava passando mal e precisava ser medicado, foi atendido no Hospital Geral Ignêz Andreazza e depois de uma hora evadiu-se do local, não sendo mais encontrado.
Os policiais estiveram no local aonde teria acontecido o suposto acidente, mas, lá não haviam indícios de colisão e os ferimentos no corpo da vítima não eram característicos de atropelamento, apenas lesões na cabeça que ocasionaram traumatismo craniano.
As investigações também apontaram a participação ativa no crime de feminicídio de “Rogai”. No seu depoimento, ele confessou ter participado do homicídio, pois receberia R$ 400,00, do marido da vítima para auxiliar na execução do delito e simular um acidente. Ele também afirmou que na tarde do dia do crime havia ajustado todos os detalhes da execução com Erivan, mas disse que quem teria proferido os golpes com a barra de ferro que ocasionou na morte de Aparecida, não teria sido ele e sim Erivan.
No dia 22 de agosto de 2018, o juiz da Comarca de Aurora, João Pimentel Brito, pronunciou os acusados pelo assassinato de Aparecida Ferreira Lima Gurgel. A pronúncia é o ato pelo qual o juiz encaminha o réu a julgamento por júri popular. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por intermédio da Promotoria de Justiça de Aurora, através do o promotor de Justiça Luiz Cogan.
Conteúdo do Portal Aurora Notícias