No primeiro trimestre de 2021, os números referentes ao mercado de trabalho no Ceará foram piores do que a média nacional. Segundo dados do Dieese, a taxa de desocupados no Estado cresceu 24,8% ante o primeiro trimestre de 2020. E a taxa de desocupação entre “responsáveis pelo domicílio” cresceu 16,3%. No Brasil, os indicadores avançaram 19,5% e 13,4%, respectivamente.
De acordo com o órgão, o Estado fechou o mês de março com 549 mil desocupados e 3,1 milhões de pessoas ocupadas. Em março de 2020, eram 549 mil desocupados e 3,6 milhões ocupados. Quanto ao rendimento médio por hora, os trabalhadores cearenses receberam R$ 10,66 enquanto na média do País o valor foi de R$ 15,41, nos primeiros três meses deste ano.
Brasil
De acordo com o Dieese, os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE, para o primeiro trimestre mostraram uma queda de 6,6 milhões no contingente de ocupados; aumento do total de desempregados de 12,9 milhões para 14,8 milhões. E o número de pessoas fora da força de trabalho atingiu 9,2 milhões de pessoas a mais do que no 1º trimestre de 2020.
A taxa que combina desocupados e desalentados (pessoas que desistiram de procurar trabalho) passou de 16,0%, no primeiro trimestre de 2020, para 19,5%, no mesmo período de 2021. “O dado mais preocupante é que, entre os chefes de família, essa mesma taxa combinada de desocupação com desalento correspondeu a 11,2%, em 2020, e a 13,4%, em 2021, o que indica maior número de famílias em situação de vulnerabilidade”, diz o Dieese no documento “Condição do Mercado de Trabalho”.
Fonte> Focus