Com 6.185 novas vagas, o Ceará registra o melhor saldo de empregos para o período na nova série histórica do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), iniciada em 2020. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Além disso, o Ceará aparece no topo do Nordeste no quesito salário médio de admissão. Em março, foi de R$ 1.847,19, seguido pelo Maranhão (R$1.828,41). O resultado está acima da média da região, que ficou em R$ 1.796,68.
“O Ceará encerrou março com o melhor resultado na geração de postos de trabalho dos últimos cinco anos, no mesmo período. (…) Em relação a março de 2023, houve crescimento de 34,7%, que representa 1.596 vagas a mais ocupadas”, comentou o governador Elmano de Freitas em publicação nas redes sociais.
Durante o período, o Ceará aparece como o segundo melhor desempenho da região Nordeste, atrás somente da Bahia (12.482), e registra que o nível do emprego formal atingiu o total de 1.364.531 postos com carteira assinada.
O resultado foi puxado principalmente pelos setores de serviços (4.605), indústria (1.954) e comércio (419). Dentre os subsetores dos serviços, o maior saldo foi da Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (2.395). Na indústria, observam-se os resultados relevantes da Preparação de Couros e Fabricação de Artefatos de Couro, Artigos para Viagem e Calçados (778).
O secretário do Trabalho do Ceará, Vladyson Viana, ressalta a parceria entre os setores público e privado para a conquista do resultado. “Os números resultam da parceria entre os setores públicos e privados. O Governo atua não apenas com aportes de infraestrutura, mas também com a criação de um ambiente favorável para o desenvolvimento da economia e a manutenção dos investimentos, possibilitando que a iniciativa privada possa ampliar os seus postos de trabalho. Nossa expectativa é manter esse ritmo de crescimento, principalmente, considerando as iniciativas para os microempreendedores, responsáveis pela criação da maioria dos postos de trabalho no Ceará”.
O presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Raimundo Angelo, ressalta o perfil dos trabalhadores que ocuparam as novas vagas de emprego. “Observamos que as vagas foram preenchidas principalmente por mulheres (3.369), pelos profissionais com idade entre 18 e 24 anos (4.298), com ensino médio completo (4.861)”.