O Governo do Estado têm investido no trabalho de ressocialização de presos. Para os especialistas no tema, a oferta de projetos de ressocialização é a melhor forma de evitar a reincidência no cometimento de crimes.
A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) mantém programas de ressocialização, para quem já cumpriu pena, que envolvem a capacitação profissional e encaminhamento para o mercado de trabalho. A Coordenadoria de Inclusão Social do Preso e do Egresso atende atualmente, em média, 1.200 pessoas por ano que estão em regimes abertos ou semiabertos.
Dentro das unidades prisionais, também são mantidos programas de educação básica, capacitação profissional e o incentivo para que empresas formem parcerias para aumentar o número de detentos em núcleos de trabalho dentro dos presídios. Hoje, são cerca de seis mil detentos atendidos em todas as unidades penitenciárias do Ceará.
Mas o trabalho de ressocialização tem de começar ainda no sistema socioeducativo. O Governo do Estado também busca investir em programas de capacitação para os menores infratores.
No sistema socioeducativo, as ações são acompanhadas pela Vara da Infância e Juventude. O juiz da 5ª Vara Manoel Clistines afirma que existem várias medidas para estimular a ressocialização de menores. Muitas dificuldades são enfrentadas porque as facções criminosas têm recrutado integrantes cada vez mais jovens e chegam a fazer ameaças quando eles planejam sair da vida do crime.
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