Pronto para a final do Mundial de Clubes, entre Flamengo e Liverpool, no próximo sábado (21), Galvão Bueno abriu o jogo sobre o quadro de infarto que o tirou da final da Libertadores entre River Plate e seu time do coração. E mais: se a aposentadoria, tão falada nas últimas semanas, está próxima de acontecer.
Para o narrador, o fato de sua saúde ter voltado foi uma alegria. “É uma felicidade muito grande estar inteiramente bem. Estou repetindo uma história de 38 anos atrás, mas só se o Liverpool passar pelo Monterrey, claro. Tinha menos de três meses de Globo e já estava narrando Flamengo x Liverpool. Quando poderia imaginar isso?“, avaliou ao UOL Esporte.
Ele garantiu que sua viagem para Doha, no Catar, não foi uma estripulia não permitida pelos médicos. “Só viria para cá se tivesse um laudo e ele é extremamente positivo. O doutor Protásio da Luz, chefe da minha equipe médica, fez todos os exames imagináveis e fez um laudo inclusive em inglês para eu trazer para cá“, afirmou.
“Viajei normalmente. Tomo cuidados que não tomava tanto antes: durmo bem, como comida mais leves e faço meus exercícios. Não pretendo parar tão cedo“, confessou, sobre a possibilidade de encerrar a carreira.
Galvão Bueno, como ele próprio destacou, vai repetir uma história que aconteceu há 38 anos. Em 1981, ele se viu fora da final da Libertadores, entre o Flamengo e o Cobreloa, do Chile, por causa de um rodízio entre os narradores. Na época, foi Luciano do Valle quem respondeu pela partida.
Por outro lado, a final do Mundial de Clubes, vencida pelo rubro-negro, foi transmitida pela voz do veterano.
O episódio se repetiu na atual temporada. Em Lima, no Peru, Galvão Bueno estava pronto para a sua primeira final da Libertadores com o Flamengo, mas um início de infarto o impediu de executar o trabalho. Com Galvão hospitalizado, quem narrou a vitória do Flamengo em cima do River Plate foi Luís Roberto.
